Já é obrigatório o uso do simulador de direção nas autoescolas, durante no aprendizado dos candidatos à Carteira Nacional de Habilitação, categoria B, que permite treinar, em segurança, a reação correta diante de situações adversas do dia a dia no trânsito; custo das aulas aumentou para os alunos.

O simulador possibilita ao aluno vivenciar experiências que não poderiam ser reproduzidas nas ruas, seja por questões de segurança ou impossibilidade climática

Simulador permite ao aluno vivenciar experiências que não poderiam ser reproduzidas nas ruas por questões de segurança ou impossibilidade climática

Depois de alguma polêmica e ajustes, já está valendo a obrigatoriedade de aulas de direção nos simuladores nas autoescolas de todo o País, para candidatos a obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) “B”, a mais comum entre todas as categorias. Segundo a Resolução nº 543/2015, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), todos devem fazer pelo menos cinco aulas no novo equipamento, das 25 necessárias.
Algumas empresas já se adaptaram à nova ordem e já são mais de 6 milhões de aulas aplicadas e cerca de 1 milhão de alunos beneficiados por esse avanço no aprimoramento na formação de condutores no País.
Com a obrigatoriedade do uso simulador, o preço para obter a CNH categoria B aumentou em cerca de R$ 30, totalizando entre R$ 1.500 a 2 mil. São valores médios para todo o Brasil.
Apesar do valor mais alto, para os especialistas, o simulador vale quanto custa, pois permite treinar, em segurança, a reação correta diante de situações adversas do dia a dia no trânsito. E isso colabora para ruas, avenidas e estradas mais seguras, além de possibilitar economia de recursos públicos que são gastos, aos montes, pelas autoridades para combater acidentes e reduzir o número de vítimas, sejam elas fatais ou não.
A diretora de produtos da ProSimulador – empresa especializada na fabricação do equipamento, – Sheila Borges, explica que  aparelho capacita o futuro motorista a reagir de maneira adequada diante de situações adversas a serem enfrentadas.  Além disso, ele complementa o aprendizado, fixa o conteúdo absorvido nas aulas teóricas e contribui para a preparação à etapa prática.
Ainda conforme a executiva, o simulador possibilita ao aluno vivenciar experiências que não poderiam ser reproduzidas nas ruas, seja por questões de segurança ou impossibilidade climática. “Como a condução sob neblina, em dias de chuva e situações de aquaplanagem”, exemplifica.
Ela salienta também que, no equipamento, o aluno pode treinar repetidas vezes as reações corretas e os cuidados que devem ser adotados ao trafegar. “Por exemplo, em rodovias e serras, além de vias com grande movimentação de veículos e pessoas”, acrescenta.
No simulador, os instrutores têm a oportunidade de conscientizar os alunos sobre os perigos de se manusear o celular ao volante – infração agravada desde o início de novembro, quando entrou em vigor a atualização aplicada ao Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
As autoescolas não precisam necessariamente comprar o simulador, pois há a opção do comodato, que também isenta a empresa do custo com a instalação, capacitação, atualização e manutenção dos equipamentos. Há ainda a possibilidade de compartilhamento de simuladores – com isso, diversas autoescolas podem utilizar um mesmo aparelho.
Fotos: ProSimulador/Divulgação

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