Andamos na versão XRS do Toyota Corolla, que tem como diferencial em relação às outras versões um visual externo mais esportivo, que inclui spoiler dianteiro, saias laterais, faróis com luzes de LED, aerofólio com luz de freio em LED incorporada e aplique no para-choque traseiro imitando extrator de ar.  Mas a performance é a mesma das opções XEi e Altis, que têm a mesma mecânica: motor 2.0 16V, que rende 143cv (gasolina) e 154cv (etanol) e câmbio automático do tipo CVT.

 

Na frente do Corolla XRS, destacam-se os spoilers e os faróis com luzes de LED

Na frente do Corolla XRS, destacam-se os spoilers e os faróis com luzes de LED

 

Uma das novidades da linha 2018 do Corolla é a volta da versão com visual esportivo, a XRS, que fez parte da família do sedã médio da Toyota de 2012 a 2014. No campo da segurança, o modelo da marca japonesa ganhou de série controles eletrônicos de tração e estabilidade e assistente de partida em rampas e agora todas as versões têm sete airbags. Avaliamos a versão XRS, que traz um pacote para deixar o sedã com visual mais esportivo: spoiler dianteiro, saias laterais, faróis com luzes de LED, aerofólio com luz de freio em LED incorporada e aplique no para-choque traseiro imitando extrator de ar.

 

O aerofólio traseiro, com a terceira luz de freio incorporada, é um diferencial do XRS

O aerofólio traseiro, com a terceira luz de freio incorporada, é um diferencial do XRS

 

Por dentro, destaque para o sistema de multimídia mais sofisticado e com uma tela central maior (de sete polegadas) do tipo touchscreen. No painel, são poucas mudanças e se limitam à tela colorida (de 4,2 polegadas) no centro e aos novos comandos e difusores laterais (agora com formato arredondado) do sistema de ar-condicionado de duas zonas. Na versão XRS, o acabamento interno tem bom nível e é todo na cor preta, com bancos revestidos em couro preto com costura prata. Eles são confortáveis e acomodam bem o corpo.

 

Por dentro, destacam-se a nova tela colorida no centro do painel, o novo multimídia e as saídas de ar mais arredondadas

Por dentro, destacam-se a nova tela colorida no centro do quadro de instrumentos, o novo sistema multimídia e as saídas de ar mais arredondadas

 

Como o conjunto mecânico é o mesmo das versões XEi e Altis, ou seja, motor 2.0 16V, que rende potências de 143cv (gasolina) e 154cv (etanol) e está atrelado ao câmbio automático do tipo CVT (com simulação de sete velocidades), a opção XRS não tem na performance um diferencial. Não que seja ruim, mas não se pode chamar de desempenho esportivo e está no mesmo nível dos outros sedãs da categoria.

 

O motor é o mesmo 2.0 16V das versões XEi e Altis e rende potências de 143cv (gasolina) e 154cv (etanol)

O motor é o mesmo 2.0 16V das versões XEi e Altis e rende potências de 143cv (gasolina) e 154cv (etanol)

 

O câmbio CVT aproveita bem a força do motor e trocando-se as marchas pelos paddle-shifts atrás do volante, o XRS fica mais esperto. O Corolle XRS é gostoso de dirigir. As mudanças que a Toyota fez na suspensão (novas calibragens dos amortecedores dianteiros e traseiros) e a adoção de rodas de 17 polegadas (que elevaram a altura do solo em 5mm) fizeram com que o sedã ficasse com um bom compromisso entre conforto e estabilidade. As imperfeições do piso são bem absorvidas e o carro é confiável nas curvas mais fechadas.

 

As rodas de liga de 17 polegadas têm bonito desenho e são calçadas com pneus 215/50 R17

As rodas de liga de 17 polegadas têm bonito desenho e são calçadas com pneus 215/50 R17

 

O nível de ruídos internos também é bem baixo, proporcionando conforto e evitando aquele barulho chato que geralmente os câmbios CVT fazem. A direção com assistência elétrica responde bem à uma tocada mais esportiva e não ficou pesada em manobras. Com relação ao consumo, o computador de bordo registrou médias em torno de 12,5km/l na estrada, com gasolina, ar ligado e apenas o motorista. Na cidade, a média caiu para cerca de 9,2km/l nas mesmas condições. O espaço interno oferece conforto para quatro adultos e uma criança e o porta-malas tem uma capacidade razoável (470 litros), mas que fica abaixo de outros sedãs médios.

 

Texto e fotos: Eduardo Aquino

 

Porta-malas tem bom acesso mas a capacidade de 470 litros fica atrás de vários concorrentes

Porta-malas tem bom acesso mas a capacidade de 470 litros fica atrás de vários concorrentes

 

Ficha Técnica

Motor – Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 1.986cm³ de cilindrada, 16 válvulas, que gera potências de 143cv (gasolina) a 5.600rpm e de 154cv (etanol) a 5.800rpm e torques de 19,4kgfm (gasolina) e a 4.000rpm e de 20,3kgfm (etanol) a 4.800rpm

Câmbio – Automático do tipo CVT (continuamente variável), com sete velocidades simuladas

Freios – A disco, ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Direção ­– Do tipo pinhão e cremalheira, com assistência elétrica

Suspensão – Dianteira, Independente, do tipo McPherson; e traseira, eixo de torção

Rodas e pneus ­– Rodas de liga de 17 polegadas, calçadas com pneus 215/50 R17

Dimensões – Comprimento, 4,62m; largura, 1,77m; altura, 1,48m; e entre-eixos, 2,70m

Porta-malas – 470 litros

Tanque – 60 litros

Peso – 1.345 quilos

Preço – R$ 109.500

 

Banco traseiro oferece apoios de cabeça e cintos de três pontos para todos os ocupantes

Banco traseiro oferece apoios de cabeça e cintos de três pontos para todos os ocupantes

 

 

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