O Acelera Aí iniciou no último dia 7 de agosto a publicação da série “Nas asas da história”, que coloca você dentro do mundo do museu EAA Aviation Museum, localizado em Oshkosh, no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, onde é realizado todos os anos a maior feira de aviação do mundo. Nosso colaborador Rodolfo Aquino conta em alguns capítulos tudo sobre esse lugar que fascina quem curte avião, onde a imaginação levanta voo.

Esse é o capítulo 2 e fique ligado porque, em breve, publicaremos o 3.

Com uma incrível coleção de mais de 200 aeronaves históricas e exposições de objetos fascinantes e galerias, o EAA Aviation Museum é um desses lugares imperdíveis.

O museu é uma das mais impressionantes atrações do mundo aeronáutico e um destino que está disponível durante todo o ano para os aficionados pela aviação ou por aqueles que gostariam de conhecer um pouco mais da história aeronáutica.

Capítulo 2

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Curtiss A-1 Pusher ‘Sweetheart’, de 1912

Da “fábrica” Glen H. Curtiss em Hammondsport, Nova York, em 1912, o modelo Curtiss Pusher E-8-75 foi enviado para San Diego, Califórnia, e usado para treinamento de pilotos nas instalações de Curtiss, na ilha de Coronado.

Em maio de 1912, John Kaminski, de Milwaukee, Wisconsin, aluno da escola de aviação, comprou a aeronave e a enviou de volta a Wisconsin para uso em exposições. John foi o primeiro piloto licenciado no Wisconsin e foi quem apelidou este objeto voador de “Pusher Sweetheart”.

 

1928 Monocoupe 113 - N7808

 

Monocoupe da Luscombe
Em 1926, Don Luscombe construiu o primeiro avião. O seu projeto visava um avião que fosse mais confortável do que as aeronaves de cockpit aberto.

Trabalhando em conjunto com o designer Clayton Folkerts, ele criou o Monocoupe da Luscombe, uma maquina de estrutura tubular entelada, impulsionada por um motor Valie Radial de 5 cilindros que produzia 65 Hp.

Com este modelo muito estável e fácil de voar, Luscombe dominaria o mundo da aviação leve por muitos anos, a ponto de, em 1929, 10% das aeronaves licenciadas nos EUA eram Monocoupes.
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A Cessna e o planador CG-2
A Grande Depressão tambem atingiu duramente a indústria aeronáutica dos EUA e a Cessna Aircraft Company não foi exceção. As pessoas não tinham dinheiro para comprar aviões e não havia fundos de investimento disponíveis e interessados em ajudar a manter as empresas de aviação em funcionamento.

Clyde Cessna fazia o máximo de esforço para manter as portas da sua empresa abertas e tentava convencer seus colaboradores de que ainda havia mercado para aviões, mas era um período sombrio para a empresa.

Foi quando o seu filho, Eldon, apresentou uma solução provisória: planadores. Se pudessem produzir algo simples e barato, poderiam manter a empresa em funcionamento e manter as pessoas interessadas em voar até que pudessem comprar aeronaves mais avançadas e motorizadas.

Em 1930, nasceu o CG-2, que foi inspirado em alguns dos planadores primários alemães.
Com uma campanha publicitária que prometia que “o homem poderia voar sem motorização e em segurança ao preço de US$ 398” (cerca de US$ 5.750 em 2017), que incluía a aeronave e um sistema de lançamento (crated).

Além das peças necessárias, no kit era incluído um manual de montagem completo, um verdadeiro projeto do tipo “faça você mesmo”, sendo essa uma das razoes do CG-2 ser tão barato. Uma vez construído, ele poderia ser lançado usando uma corda elástica ou poderia ser rebocado por carro ou avião.

Embora sem registros oficiais, estima-se que a Cessna produziu e vendeu cerca de 300 CG-2. Mas, apesar deste esforço, infelizmente a Cessna foi obrigada a fechar as suas portas por dois anos, só voltando às suas operações em 1932.

 

Fotos e texto: Rodolfo Hauck, colaborador do Acelera Aí (*)

Metalmoro 20(*) Rodolfo Luiz Aquino Hauck tem 39 anos de experiência na indústria automobilística e sempre esteve envolvido com competições automobilísticas desde 1976, quando iniciou no Kart, fazendo provas de Turismo e rally. Por seis anos, foi responsável pelo desenvolvimento e preparação de carros de endurance e rally de uma montadora. Trabalha atualmente também com fotografia.

 

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