A estrela da Ferrari no Salão de Paris, na próxima semana, será o GTC4Lusso T, uma evolução do modelo de mesmo nome lançado no início do ano, mas com motor V8 turbo em vez de V12 aspirado e tração apenas em duas rodas, em vez de quatro.

 

 

Quando se fala em Ferrari, todo mundo pensa em um superesportivo de dois lugares, certo? Mais ou menos. Há cerca de cinco anos, a marca italiana começou a investir também nos modelos de quatro lugares, com a FF. E ela foi evoluindo até o lançamento do modelo GTC4Lusso no início deste ano, que chegou com motor V12 aspirado (de 690cv de potência e 71,1kgfm de torque), tração integral e câmbio automatizado de sete velocidades e dupla embreagem.

Agora, a marca do cavalinho rampante está repensando a sua estratégia para o GTC4Lusso, que será uma das estrelas do Salão de Paris, na próxima semana. O superesportivo troca a V12 por um V8 biturbo (que fez acrescentar a letra T ao nome do modelo) e a tração integral pela tração apenas nas rodas traseiras.

 

 

Segundo a Ferrari, o novo motor é uma evolução do V8 twin-turbo que equipa o 488GTB e desenvolve 610cv de potência (a 7.500 rpm) e 77,5kgfm de torque. Com essa usina debaixo do capô, o GTC4Lusso T acelera de 0 a 100km/h em 3,5 segundos e chega a 320km/h de máxima. Números parecidos com o do modelo anterior: 3,4s e 335km/h, respectivamente. Por outro lado, a marca italiana manteve um dos grandes trunfos do GTC4Lusso: sistema de eixo traseiro direcional, que melhora a dirigibilidade tanto na cidade quanto na estrada.

Na verdade, o GTC4Lusso tem como alvo o Porsche Panamera, uma versão mais familiar da concorrente alemã. E para encarar essa disputa, a marca italiana investiu no interior, que tem acabamento em couro por todo o habitáculo e um sistema de som premium. No centro do painel, há uma tela multimídia sensível ao toque de 10,25 polegadas, e do lado do passageiro outra, exclusiva para ele. Os dois monitores mostram dados do veículo e os modos de pilotagem.

 

 

Algumas publicações especializadas tratam a GTC4Lusso como uma “Ferrari civilizada”. DE fato, o lugar do motorista não parece tanto um cockpit de Fórmula 1 como em outros modelos da marca italiana. E, na medição dessas publicações, os assentos somente oferecem um espaço razoável se os ocupantes dos bancos dianteiros não tiverem alta estatura. De qualquer forma, dá para levar a família no passeio e dividir a adrenalina por quatro.

 

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