Nesse período de calor, fica realmente difícil andar de carro sem ar condicionado. E hoje o equipamento é quase que de série na maioria dos veículos. Mas curiosamente ainda tem gente que se preocupa pouco com a higienização dele. E olha que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que isso seja feito a cada seis meses.

A limpeza do filtro deve ser feita a cada 10 mil quilômetros.

A limpeza do filtro deve ser feita a cada 10 mil quilômetros.

Afinal a manutenção é fundamental para garantir a qualidade do ar que circula no interior do habitáculo. Ela reduz a presença de micro organismos, como fungos, ácaros, vírus e bactérias. Eles são invisíveis e podem causar crises respiratórias alérgicas ou infecciosas.

A cada 10 mil Km

O serviço de limpeza pode ser feito também a cada 10 mil quilômetros. Contudo, muitos motoristas ainda confundem o filtro de ar de cabine com o filtro de ar de motor. Aí fazem a manutenção incorreta. Existem usuários que demoram anos para trocar o filtro ou para higienizar o sistema de ventilação.

A falta de manutenção do ar causa também problemas técnicos, como a perda de eficiência devido à sujeira acumulada no filtro. Pode acontecer também a redução da vida útil dos componentes e aumento do consumo de combustível.

E para fazer a limpeza o custo não é tão alto assim. Um filtro custa cerca de R$ 40 e o serviço de higienização cerca de R$ 150, em média.

O objetivo da pesquisa foi compreender a necessidade da manutenção do sistema

O objetivo da pesquisa foi compreender a necessidade da manutenção do sistema

Pesquisa para comprovar

Para comprovar o impacto microbiológico no sistema de ventilação do ar-condicionado de veículos antes e após os serviços de higienização duas empresas e uma fundação realizaram uma importante pesquisa. “Bancaram” o estudo: DPaschoal, Fundação André Tosello e Cartech Air.

O objetivo foi compreender a necessidade da manutenção do sistema, com a troca do filtro da cabine e com a higienização. Então foram feitas coletas para a análise de contagem de micro-organismos (bactérias e fungos) em sete diferentes veículos.

A verificação da concentração de agentes microbiológicos foi analisada em três situações: antes da higienização e da troca do filtro, 15 minutos após a higienização e troca do filtro, e uma hora e meia após a realização do serviço.

Todas as análises comprovaram que a higienização com a troca do filtro diminuiu a concentração de micro-organismos.

Em um automóvel Nissan Livina, por exemplo, a contagem total das UFCs – Unidades Formadoras de Colônias – era de 16 na pré-higienização, 11 na pós-higienização e de apenas 6 após 90 minutos da realização do serviço. As coletas para análise foram feitas diretamente nos veículos em ambiente controlado, com o menor número de variáveis possíveis.

Fotos:  Pixabay/ DPaschoal/Divulgação

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