Um avião feito de tubos, madeira, meio motor VW e peças de bike? Será que isso voa?
Conheço inúmeras aeronaves experimentais, montados por meio de kit’s, a partir de plantas, projetos próprios, ultraleves e algumas delas com maiores requintes que muitas aeronaves “de verdade”, mas o Milholland LegalEagle me chamou a atenção pela simplicidade construtiva e facilidade na aquisição de boa parte dos componentes.
Projetado por Leonard Milholland em 1988 e destinado à construção amadora de baixo custo e utilizando partes de fácil aquisição no mercado, esta máquina alada tem a estrutura da fuselagem construída em tubos de aço 4130 (cromo e molibdênio) e as asas em estrutura de madeira revestida com Dracon (tecido composto de Polyester), com um comprimento de 3,96m, uma envergadura de asa de 7,16m, sendo oferecido na forma de Kit’s composto da fuselagem, estrutura das asas, cauda e trem de pouso ou em planta.
Disponível em três versões (Legal Eagle básico, Legal Eagle XL com maior área de asa e cauda destinada a pilotos mais pesados e o Double Eagle voltado para treinamento e lazer com dois assentos na configuração lado a lado com um peso vazio de 175 kg e um peso bruto de 408 kg), ele é equipado com um motor VW de 60hp (45kw). O “Legal” no nome se deve ao fato de ser construído em conformidade com os regulamentos FAR 103 Ultralight Vehicles dos Estados Unidos.
Este modelo que tomamos como base para esta matéria não é nenhum primor construtivo, a qualidade das soldas e soluções adotadas deixam muito a desejar, mas apesar disso é importante ter em conta que a simplicidade desta aeronave não pode ser confundida com limitações extremas, já que apresenta uma performance bastante satisfatória ao que se propõe, com características de comando, velocidade de cruzeiro e stoll admiráveis.
Texto e fotos: Rodolfo Aquino
Edição: Eduardo Aquino e Luís Otávio Pires
Texto e fotos: Rodolfo Luiz Aquino Hauck
(*)Rodolfo Luiz Aquino Hauck tem 40 anos de experiência na indústria automobilística e sempre esteve envolvido com competições automobilísticas desde 1976, quando iniciou no Kart, fazendo provas de Turismo e rally. Por seis anos, foi responsável pelo desenvolvimento e preparação de carros de endurance e rally de uma montadora. Trabalha atualmente também com fotografia.
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Quero dois desse
Vou providenciar, grato pela leitura.
Incrível como com muita simplicidade consegue fazer uma máquina desta
De fato José Eduardo, a engenharia parece não ter limites, grato pela leitura.
Coragem para entrar em um avião desses ! Kkk NUNCA ! Parabéns pela matéria!
Michelle, te garanto que tem coisa muito mais arriscada, obrigado pelos seus comentários.
Que engenhoca, bem feita, parece até reciclagem
A simplicidade demonstrada na concepção desta máquina desperta o desejo de adquirir um!!! Bora lá construir um deste?
Opa, é só combinar, muito obrigado Flávio.
Muito interessante, muito legal mesmo, eu também não teria coragem, você teria Rodolfo?
Dourado, muito obrigado pelos seus comentários, e sim eu não só tenho coragem como muito vontade de voar nele.
Bacana matéria mostrando a simplicidade do equipamento sem deixar de lado a segurança.
Muito obrigado Alvaro, agradeço seus comentários.
Que texto delicioso. Que saudades de Oshkosh. Só mesmo você para nos trazer estas aventuras mecanicas.
Mestre Rogério, agradeço muito os seus comentários, estou torcendo para que esta situação passe logo para poder voltar a Oshkosh em julho.
Onde foi isso?
Alberto, foi em Oshkosh, este é um dos milhares de experimentais que se reúnem lá a 70 anos, grato pela leitura .
Incrível, não imaginava tanto.
Cássio, este é um dos mais básicos possíveis, mas é impressionante o nível tecnológico que atingiram os experimentais, agradeço sua leitura.
Parabéns!!Adoro descobrir essas curiosidades da aviação nas suas publicações!
Estou esperando a matéria sobre os Noose Art!!!
Carla, muito obrigado pelo seu comentário, a matéria do Nose Art está em andamento, é um pouco demorada porque envolve muita pesquisa, mas já esta bem adiantada. Grato pela leitura.
Maravilha, bicicleta voadora.
Da vontade de voar, deve ser pura emoção.
Parabéns, matéria leve de se ler, como a própria aeronave!
Adalto, agradeço muito os seus comentário, brevemente teremos novidades. Grato.
Parabéns! Mais uma matéria muito interessante!
Camila, grato pela sua leitura e comentário.