GP Gerais de Marcas e Pilotos (carros) e Motovelocidade definiu seus campeões – como Gustavo Mascarenhas, na categoria Super (foto) –  neste final de semana. Eles agora têm todo o direito de celebrar os títulos em suas respectivas categorias, mas é hora também de reforçar o que deu certo e rever o que deu errado na estreia do  Circuito dos Cristais no universo das corridas.

A segunda corrida do Marcas e Pilotos foi acidentada desde os primeiros metros

A segunda corrida do Marcas e Pilotos foi acidentada desde os primeiros metros

Toninho Frazen ficou com o título da 600 Pro, do Campeonato Mineiro de Motovelocidade

Toninho Frazen ficou com o título da 600 Pro, do Campeonato Mineiro de Motovelocidade

Definidos os campeões da primeira edição do GP Gerais de Marcas e Pilotos (carros) e motovelocidades agora é hora de lavar a roupa suja e ver o que deu certo e o que deu errado – e que pode melhorar. Independentemente das mazelas ou elogios, o certo é: Yes, nós temos autódromo! É bem verdade um pouco longe do principal centro do Estado, que é a capital – fica a 148 quilômetros -, mas se trata de um circuito bem feito e com espaço para melhorar. E isso é ótimo.

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Apesar disso, os pilotos têm aprovado o evento e a pista. Na última prova do ano, disputada neste final de semana – válida pelos campeonatos mineiros de Motovelocidade e Marcas e Pilotos -, havia quase 100 inscritos e, o mais interessante, é que veio gente de outros estados, além dos mineiros.
O domingo (6/11) começou com a prova das motos na categoria Light e uma definição que só aconteceu na última volta, quando Diego Ribeiro, que liderava, acabou se desequilibrando e abriu caminho para a vitória de Gleisson Siqueira, de Governador Valadares que, com uma Triumph 675, levou a melhor sobre as 1.000cc.
Na Supersport 600cc, o favoritismo era de Toninho Franzen, que não desapontou: venceu com direito a wheeling na bandeirada, superando Michel Veludo e Sérgio Laurentys. Franzen ficou com o título na Pro; Laurentys ganhou o troféu de campeão na Master e Maurício Prota levou a melhor na Stock.
A prova da Superbike 1000cc tinha um favorito, vários adversários fortes e as 10 voltas só confirmaram a expectativa: o capixaba Fernando Guerra liderou todas as voltas das três etapas e, como se não bastasse, bateu o recorde da pista sobre duas rodas, estabelecendo 1min58s806 como melhor marca. Superou Rodrigo Dazzi, Fabrício de Castro e Murilo Colatreli e, não por acaso, levou para Vila Velha (ES) o troféu de campeão.

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O também capixaba Dazzi ficou com o troféu de campeão na Stock e o valadarense Jirios Aboud, o Bananeiro, confirmou o favoritismo na Master – a segunda posição atrás de Marcelo Strunk foi suficiente para fazer a festa.
Já a segunda corrida do Marcas e Pilotos foi acidentada desde os primeiros metros – um toque na freada da Curva 1 danificou vários carros e problemas mecânicos tiraram vários dos candidatos ao pódio da prova. Com o abandono do brasiliense Fernando Dalabona, o piloto da casa Gustavo Mascarenhas pôs as duas mãos na taça antes mesmo da bandeirada, recebida já com comemoração.
O mais rápido na classificação geral e na categoria Light foi Felipe Rabello que, com o resultado, ficou com o título mineiro. Na Novatos, festa de Leonardo Vinícius.

Vem mais por aí

Os organizadores do GP Gerais planejam divulgar, nos próximos dias, os  planos e o pré-calendário do GP Gerais para 2017. Antes, porém, o Circuito dos Cristais se prepara para dois eventos nacionais: a penúltima etapa do Brasileiro de Stock Car, dia 20 de novembro; e o Festival Brasileiro de Marcas e Pilotos 1.600cc, de 2 a 4 de dezembro.
Fotos: Grupo Caju/YSports/Divulgação
Texto: Luís Otávio Pires e YSports

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