Queima língua quem falar que não curte um Mercedes-Benz. Os carros da marca da estrela solitária atraem sim (e sempre atraíram) gente de todas as tribos. E tudo fica ainda mais excitante quando se trata de modelos da AMG, a divisão esportiva da montadora alemã que começa a vender no Brasil a partir deste mês duas novas espécimes: o GT C Roadster e o GT R Coupé.
O interessante é que ambos os carrões desembarcam por aqui no aniversário de 50 anos da AMG, criada em 1967 para desenvolver projetos que aplicam tecnologias de automóveis de corrida nos modelos de rua.
E como a maioria dos Mercedes, os dois AMGs não são para qualquer um. Tem que ter no bolso sobrando R$ 1.064.900 ou R$ 1.199.900, preços respectivos dos novos roadster e coupé alemães.
As asas (dianteiras e traseiras) dos modelos têm novo desenhos para garantir melhor aderência sobretudo nas curvas. Os para-choques e o aerofólio traseiro estão renovados, enquanto a grade frontal possui aletas verticais semelhantes às do GT3.
A nova linha GT da AMG vem com motor 4.0 litros V8 biturbo que desenvolve 557 cv de potência. O câmbio é de sete velocidade, com controle de tração de nove estágios.
Um pouco de história
Para a Mercedes, os modelos representam um momento emblemáticos de sua história, afinal são representantes da família AMG, marca que um dia foi apenas um apêndice da montadora e hoje incorpora toda sua bela trajetória no mundo dos automóveis.
A história da AMG começa com dois engenheiros da Daimler-Benz. Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher que trabalhavam na companhia nos anos 60 e foram responsáveis por preparar o motor de competição para 300 SE.
Mas a Mercedes decidiu suspender suas atividades no automobilismo -os engenheiros, porém, quiser continuar. Então, fundaram seu próprio centro de engenharia, já com o nome de AMG, uma referência à letra inicial dos sobrenomes de ambos. O G é de Großaspach, local de nascimento de Aufrecht.
De 1967 até 1976, a empresa funcionou em uma garagem da cidade de Burgstall, na Alemanha, quando se mudou para Affalterbach. Por 50 anos, a AMG deu o que falar. Alguns feitos: desenvolveu o Mercedes 300 SEL 6.8, veículo mais potente dos anos 70, com motor V8 de 428 cv e levou o AMG 450 SLC Racing Coupé à vitória do GP de Nürburgring.
A parceria AMG e Mercedes era tão estreita que, em 1990, a montadora assinou um contrato de cooperação nos projetos de superesportivos. Nove anos depois, virou proprietária majoritária. E, em 2005, se tornou única acionista da AMG.
Fotos: Mercedes-Benz/Divulgação
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