Temperatura certa

Responsável por resfriar o motor, o sistema de arrefecimento merece atenção total durante as manutenções. Em todos os veículos, o motor aquece muito por causa das explosões da queima do combustível. E o sistema é justamente o responsável por manter o veículo a uma temperatura ideal de funcionamento: normalmente na faixa de 88 e 90 graus Celsius.

O fluido ou aditivo de arrefecimento permite que a temperatura da água do radiador se mantenha estável (Foto: Pixabay)
O fluido ou aditivo de arrefecimento permite que a temperatura da água do radiador se mantenha estável (Foto: Pixabay)

E se o motor está resfriado as peças não vão superaquecer e não vão se deteriorar com o calor. Em contrapartida, ele também não pode ficar frio demais, para evitar consumo de combustível maior.

Composto por mangueiras, radiador, ventoinha, bomba d’água, vaso de expansão e válvula termostática o sistema deve ser abastecido com líquido de arrefecimento, chamado de fluido ou aditivo.

Troca regular

Este produto tem como função manter todos esses conjuntos na temperatura correta. Por isso, ele deve ser trocado regularmente, de acordo com o Manual do Proprietário.

Mas se mesmo depois de você colocar o fluido no radiador o sistema o carro aquecer ou o nível baixar, procure na hora uma oficina ou concessionária – urgente. É que muitas vezes completar o fluído do radiador com muita frequência, pode mascarar alguns problemas.

Os fabricantes dizem que é aceitável que um motor perca, por exemplo, uma média de até 50 ml de fluído a cada 5 mil quilômetros rodados. Mais do que essa perda pode significar que existe vazamento.

Radiador não pode esquentar nem esfriar demais (Foto: Pixabay)
Radiador não pode esquentar nem esfriar demais (Foto: Pixabay)

Problemas mais comuns

Veja a seguir alguns dos problemas mais comuns causados pelo funcionamento irregular do sistema de arrefecimento do motor de um veículo, segundo o fabricante Petroplus:

  • Superaquecimento do motor – É aquela situação em que as pessoas popularmente dizem que o “motor ferveu”. Uma boa medida preventiva neste caso é acompanhar possíveis alterações no medidor de temperatura no painel interno no veículo. Se o motorista ouvir a ventoinha do carro ligando com muita frequência por muito tempo, também pode ser um sintoma de problema. Um nível baixo de fluido de arrefecimento é provavelmente uma das causas mais comuns de superaquecimento. O fluido de arrefecimento é necessário para manter o funcionamento do motor do carro dentro de temperaturas normais. Para isso, é imprescindível usar a proporção de aditivo na água desmineralizada corretamente, e jamais colocar apenas água pura no reservatório de líquido de arrefecimento. Para evitar dúvidas, a melhor saída é utilizar as soluções arrefecedoras, pois essas já vem diluídas nas proporções corretas e protegem adequadamente o motor do veículo.
  • Oxidação de peças de arrefecimento – Entre as várias funcionalidades do fluído de arrefecimento a principal é a prevenção de ferrugem de peças como a bomba d’agua. Quando o aditivo em uso possui mais de dois anos de uso, pode perder suas propriedades antioxidantes que protegem o motor contra o processo de corrosão por ferrugem ou corrosão por cavitação, isto é, bolhas que podem gerar a corrosão das peças metálicas do sistema, entre elas, o radiador, dificultando a refrigeração e o funcionamento correto do motor. Acompanhar a temperatura do veículo também é uma boa prevenção neste caso.
  • Alto consumo de combustível – Quando o motor de um veículo trabalha em uma temperatura irregular, é comum que ocorra um consumo de combustível acima da média. Por isso, é muito importante que o motorista calcule periodicamente quantos quilômetros seu veículo está fazendo a cada litro de combustível e compare esse resultado com a recomendação do fabricante. Qualquer alteração precisa ser averiguada e o sistema de arrefecimento pode ser um dos responsáveis.
  • Vazamento de fluído de arrefecimento – Entre radiador, bomba d’agua, válvula termostática, principais peças do sistema de arrefecimento, há mangueiras que conduzem a circulação do fluído. Por circular em altas temperaturas, com o tempo podem ocorrer ressecamentos desgastes nessas mangueiras e assim pequenos vazamentos podem surgir. Dessa forma, pode acontecer a redução do fluído do radiador. Vale observar que grandes vazamentos, quando desapercebidos, também podem danificar o funcionamento do bloco, da junta e do cabeçote do motor, peças de elevado custo de reposição.

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